Adair de Freitas

Polka Do Serro Chato


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Nos fandangos da fronteira
De Rivera e Livramento
Conheci um mulato sério
Índio bom cento por cento
Com a cordeona nos braços
Era um artista de fato
Ficou famoso tocando
A Polka do Serro Chato

Dava gosto de se ver
Quando a cordeona se abria
E as mãos rudes do moreno
Esparramando alegria
Adão Dias, companheiro
Aonde estiver morando
A Polka do Serro Chato
Por certo estará tocando

O pago todo sorria
Com o sorriso deste taita
E a gauchada bailando
Ao som crioulo da gaita
Pra que o pago não te esqueça
Hoje faço este relato
E Adão Dias se eternize
Na Polka do Serro Chato


Autor(es): Adair De Freitas