Canção Pra Nós
Caretas que nos perdoem
Mas já lhes perdoamos
Seremos livres sem seus calibres
Entre livros, discos e colibris
Somos colo, colírio, delírio, delícias
Acordes lídios, carícias, caminhos de paz
Polícias já não nos acharão
Tampouco vícios de ofícios oficiais
O afeto é nosso fato (o afeto é nosso fato)
O afeto é nosso feitiço
Sem contrato, compromisso
Bem antes de qualquer voto
De qualquer voto, de qualquer nota
De qualquer rota, de qualquer foto
De qualquer lote, de qualquer bota
De qualquer cota, de qualquer total
Afeição aos patrícios em crise
Volte pra base amizade e me avise
Visualize uma mísera solução
A situação é difícil, mas é possível
Mísseis não eram nossa missão
Tampouco vícios avulsos, vultos sem voz
Houve um dia em que a gente sorria mais
No vil tempo tem poucas canções pra nós
O afeto é nosso prato (o afeto é nosso prato)
O afeto é nosso serviço
Um motivo vitalício
Até o último ato
Afeição aos patrícios em crise
Volte pra base amizade e me avise
Visualize uma mísera solução
A situação é difícil, mas é possível
Mísseis não eram nossa missão
Tampouco vícios avulsos, vultos sem voz
Houve um dia em que a gente sorria mais
No vil tempo tem poucas canções pra nós
O afeto é nosso fato (é isso aí, o afeto é a verdadeira revolução o resto é ilusão)
É esse motor que nos leva à compaixão
À empatia, à libertação de nossos pensamentos De nossos corpo,
É o nosso feitiço, a alegria, a luz que nos toma e faz a gente dançar nesse baile da vida
Segue o baile, hei
O afeto é nosso feitiço
Sem contrato, compromisso
Até o último ato
Autor(es): Eduardo Brecho
