Alaíde Costa

Doce de Côco


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Venho implorar
Pra você repensar em nós dois
Não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo

É contumaz traiçoeira
Quer incendiar, desordeira, atear fogo ao fogo

Tu sabes bem, quantas portas tem meu coração
E os punhais cravados pela ingratidão

Sabes também quanto é passageira essa desavença
Não destrates o amor

Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui lalá
Pisa aqui, neste meu coração
Que é só teu, todinho teu
Escurraça, faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
Pisando, ofendendo, desconsiderando
Descomposturando com todo vigor

Mas se tal não bastar
O remédio é tocar
Esse barco do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de côco, meu bombocado
Meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
Que não desgrudou de mim

Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui fica aqui
Pisa aqui neste meu coração
Que é só teu, todinho teu
Escurraça, faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
Pisando, ofendendo, desconsiderando
Descomposturando com todo vigor

Mas se tal não bastar
O remédio é tocar
Este barco do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de côco, meu bombocado
Meu mau pedaço de fato és o esparadrapo
Que não desgrudou de mim
Venho implorar


Autor(es): Herminio Bello De Carvalho, Jacob Pick Bittencourt