Maré
Sigo me mantendo em pé
Meu barco 'tá na maré
Do altar do amor às águas santas de Ná
(Eu ando com meu patuá)
Não tenho porque me amedrontar
Sigo me mantendo em pé
Meu barco 'tá na maré
Do altar do amor às águas santas de Ná
(Eu ando do alto do meu patuá)
Não tenho porque me amedrontar
Toda fé que eu pus
Me trouxe proteção por onde fui
Pois guerreiro de ogum que eu faço jus
Eu nunca 'to sozinho
Sempre amparado de luz
Então vou concluir a missão que me propus
Espiritualidade África
Que me conduz
Pai Oxalá e guias me iluminam
Todas padilhas e exús
É tanta força, tanta, tanta, tanta força que reluz
Baixa energia sai
(Boom biddy bye bye bye)
Okê arô
Das forças da mata trago o meu Oxóssi e do fogo Xangô
Do fogo xangô
Okê arô
Das forças da mata trago o meu Oxóssi e do fogo Xangô
Sigo me mantendo em pé
Meu barco 'tá na maré
Do altar do amor às águas santas de Ná
(Eu ando com meu patuá)
Não tenho porque me amedrontar
Sigo me mantendo em pé
Meu barco 'tá na maré
Do altar do amor às águas santas de Ná
(Eu ando do alto do meu patuá)
Não tenho porque me amedrontar
Ei, por isso sigo me mantendo em pé
Não penso em ofensa
Pra minha crença eu só mantenho a fé
Ciranda dança
Da Iemanjá herança do axé
No contra fluxo do que a sociedade quer
Cada mergulho no mar é renovação
E cada fuga de cá é uma oração
Cabeça pensa, mas quem manda é o coração
Cada sentença, uma bença
Só posso levantar a mão e agradecer
Autor(es): Bruno Borges Chelles
